domingo, 11 de maio de 2014

terça-feira, 25 de setembro de 2012

INFÂNCIA EM PESQUISA


Sinopse
Este livro aposta na dupla tarefa de analisar as transformações da experiência da infância no mundo contemporâneo e de refletir sobre as inúmeras questões teóricas e metodológicas que o ato de pesquisar com crianças implica.
Esta é 
a primeira publicação do Grupo de Pesquisa Infância e Cultura Contemporânea, coordenado pela Professora Rita Ribes - no Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ - para quem as crianças são parceiras do processo de investigação e não objetos de pesquisa.
Destinados a todos os interessados nas questões da infância, os estudos aqui reunidos fornecem especial subsídio para a formação dos profissionais e estudantes da área de educação infantil.




O SUMÁRIO:

Prefácio (Solange Jobim), Apresentação (Rita Ribes e Nélia Macedo), 1. Um pequeno mundo próprio inserido num mundo maior (Rita), 2. A pesquisa com crianças (Rita), 3. Encontrar, compartilhar e transformar: reflexões sobre a pesquisa-intervenção com crianças (Nélia, Núbia Santos, Renata Flores e Nélia), 4. Alterar, alterar-se: ser professora, ser pesquisadora (Nélia), 5. Intimidade e estranhamento na pesquisa com crianças (Núbia), 6. Pesquisando com crianças em contextos particulares: em busca de uma metodologia de pesquisa (Joana Freire) 7. Pesquisar com crianças pequenas: desafios do trabalho de campo (Luciana Bessa), 8. Conversando com crianças sobre telenovela: uma pesquisa ou um diálogo silenciado? (Kátia Bizzo), 9. O processo e o produto da pesquisa: a negociação do texto com as crianças (Esperança de Paula), 10. O retorno às crianças como etapa da pesquisa feita com elas: caminhos e desafios (Nélia e Renata).




O meu texto é: O processo e o produto da pesquisa: a negociação do texto de pesquisa com as crianças. Página: 223.

terça-feira, 27 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O direito da criança - Ruth Rocha

Toda criança no mundo Deve ser bem protegida Contra os rigores do tempo Contra os rigores da vida Criança tem que ter nome Criança tem que ter lar Ter saúde e não ter fome Ter segurança e estudar. Não é questão de querer Nem questão de concordar Os diretos da criança Todos têm de respeitar. Tem direito à atenção Direito de não ter medos Direito a livros e a pão Direito de ter brinquedos. Mas criança também tem O direito de sorrir. Correr na beira do mar, Ter lápis de colorir... Ver uma estrela cadente, Filme que tenha robô, Ganhar um lindo presente, Ouvir histórias do avô. Descer do escorregador, Fazer bolha de sabão, Sorvete, se faz calor, Brincar de adivinhação. Morango com chantilly, Ver mágico de cartola, O canto do bem-te-vi, Bola, bola, bola, bola! Lamber o fundo da panela Ser tratada com afeição Ser alegre e tagarela Poder também dizer não! Carrinhos, jogos, bonecas, Montar um jogo de armar, Amarelinha, petecas, E uma corda de pular. Um passeio de canoa, Pão lambuzado de mel, Ficar um pouquinho à toa... Contar estrelas no céu... Ficar lendo revistinha, Um amigo inteligente, Pipa na ponta da linha, Um bom dum cachorro quente. Festejar o aniversário, Com bala, bolo e balão! Brincar com muitos amigos, Dar pulos no colchão. Livros com muita figura, Fazer viagem de trem, Um pouquinho de aventura... Alguém para querer bem... Festinha de São João, Com fogueira e com bombinha, Pé-de-moleque e rojão, Com quadrilha e bandeirinha. Andar debaixo da chuva, Ouvir música e dançar. Ver carreira de saúva, Sentir o cheiro do mar. Pisar descalça no barro, Comer frutas no pomar, Ver casa de joão-de-barro, Noite de muito luar. Ter tempo pra fazer nada, Ter quem penteie os cabelos, Ficar um tempo calada... Falar pelos cotovelos. E quando a noite chegar, Um bom banho, bem quentinha, Sensação de bem-estar... De preferência um celinho. Uma caminha macia, Uma canção de ninar, Uma história bem bonita, Então, dormir e sonhar... Embora eu não seja rei, Decreto, neste país, Que toda, toda criança Tem direito a ser feliz!!!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Entrevista no TV X

A GENTE CONVERSANDO E O POPÓ NÃO SAI DA INTERNET...VAI ACABAR PERDENDO A MELHOR PARTE DA NOSSA CONVERSA!!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

UM DIA DE TELEVISÃO

---Bom mesmo era ter um dia inteiro de televisão, poder assistir tudo quanto é programa: filme, desenho, propagandas legais, propagandas de outros desenhos e luta também, depois eu ia tomar banho e voltar para assistir mais televisão: novela, mais filme. Ia ser um dia de televisão. Lucas 5 anos A fala acima é de uma criança de cinco anos, que demonstra um desejo de ficar um dia inteiro assistindo todos os programas da telinha.

domingo, 16 de novembro de 2008

CONVITE DE DEFESA DE MESTRADO

O presente trabalho teve como objetivo investigar os usos sociais que as crianças fazem das mídias em suas vidas, refletindo e avaliando elementos culturais advindos principalmente das mídias eletrônicas presentes no universo do cotidiano infantil. Para embasamento teórico, se fez necessário trazer para discussão teóricos que pesquisam e avaliam as concepções das representações e entendimento da definição de infância e de criança no mundo contemporâneo. Apresento um formato de escrita que busca novas abordagens no campo da pesquisa com crianças, acreditando que elas podem ser compreendidas enquanto atores sociais, capazes de produção simbólica e produção de culturas na sua própria infância através de definições pertencentes ao seu universo e cotidiano em que vivem. Apresento, também, uma metodologia de pesquisa-ação com 32 crianças utilizando como dados produções gráficas e relatos orais, que podem ser entendido como documentos de análise para validação das tessituras presentes nesta escrita. Várias são as informações relatadas pelas crianças através de gestos, movimentos corporais, concebidos como os dados relevantes na pesquisa de campo que indicam uma apropriação pelas crianças e os significados atribuídos por elas.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

A invenção da Infância.

Trata-se de um curta de Liliana Sulzbach, feito em 2000. São 26 min que nos fazem refletir sobre o significado da infância na atualidade. Recebeu 14 prêmios, inclusive no Canadá e no Japão. href="http://portacurtas.com.br/pop_160.asp?cod=672&exib=6356"> "Das esquecidas às estressadas, das mimadas às exploradas, todas as nuances das crianças do Brasil. "

quinta-feira, 1 de maio de 2008

1º Encontro do CEPEAD

Uma refexão sobre a Infância, Mídia e Educação DªRita Ribes, professora e pesquisadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), participou do primeiro encontro do CEPEAD/UEMG - Centro de Pesquisa em educação a distância dia 05 de maio. Autora da tese de doutorado 'Nossos Comerciais, por favor: infância, televisão e publicidade', orientada por Leandro Konder, Rita foi convidada para falar sobre Infância, mídia e educação.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Mário Quintana Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano Vive uma louca chamada Esperança E ela pensa que quando todas as sirenas Todas as buzinas Todos os reco-recos tocarem Atira-se E — ó delicioso vôo! Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada, Outra vez criança... E em torno dela indagará o povo: — Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!) Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam: — O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Portfólio - Algumas Produções Midiáticas

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

OFICINA DO VER

Um delicioso exercício para tentar entender as estratégias da TV Aguarde em breve...

Trabalho Aprovado - Seminário de Pesquisa e Extensão - Ituiutaba

Profª Mª Esperança de Paula

Profª Drª Rita Ribes Pereira

INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, a escola tem sustentado uma relação nada simples com os meios de comunicação. Entre o amor e o espanto, este vínculo tem se movido mais perto da desconfiança, da acusação e da condenação do que da aceitação e reconhecimento.

As mídias desempenham um papel central na vida das crianças. Primeira atividade de ócio e principal fonte de informação, os meios de comunicação afetam a maneira como as crianças percebem a realidade e interagem com o mundo.

DESENVOLVIMENTO

A proposta do projeto além de subsidiar dados à pesquisa, tem como função estabelecer o movimento nas relações entre pesquisador e a construção do seu objeto, pois todo objeto de pesquisa é um objeto construído e não imediatamente dado.

Criando estratégias e mecanismos através do uso das mídias de comunicação, possibilitando a descoberta deste objeto nos espaços construídos pela pesquisa, ampliando a visão do pesquisador nos procedimentos e o instrumental de coleta e análise dos dados, adotando os recursos utilizados para maximizar a confiabilidade dos resultados.

METODOLOGIA

O trabalho de campo começou em março de 2007, com uma turma de 19 crianças de 5 a 6 anos, sendo oito meninas e onze meninos. Amparada por recursos metodológicos como: gravações, notas de campo, entrevistas, e principalmente o desenho infantil como forma de interlocução e investigação com vistas a problematizar aspectos culturais e ideológicos das relações das crianças com as mídias. Com objetivo de descobrir o uso social que as crianças fazem da mídia na vida.

A RADIONOVELA VAI À ESCOLA

Profº Josemir Almeida Barros

Profª Mª Esperança de Paula

Profª Drª Rita Ribes Pereira

DESENVOLVIMENTO

Esta pesquisa tem como objetivo principal estudar e analisar as diversas formas de utilização das linguagens midiáticas no contexto escolar, além de subsidiar a pesquisa já em desenvolvimento do “Grupo de pesquisa: Infância, mídia e educação” (GPIME) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

DESENVOLVIMENTO

Acreditando que o espaço escolar vai muito além de conceber o ensino da escrita e leitura (formas tradicionais), apresentamos o projeto de pesquisa intervenção - A radionovela vai à escola – também com o objetivo de investigar, estudar e analisar as relações que as crianças estabelecem com estas mídias e os seus significados no contexto escolar na contemporaneidade.

Com o auxílio de diversas tecnologias a pesquisa intervenção - A radionovela vai à escola - é realizada com os alunos da 1ª série do Ensino Fundamental de uma escola particular de Belo Horizonte.

METODOLOGIA

Com objetivo de abstrair dados e informações para subsidiar outras pesquisas, além de nossos estudos sobre os médias, A radionovela vai à escola, também contribui para a captação de dados referentes às dissertações de mestrado. Assim estamos desenvolvendo uma pesquisa participante para melhor compreensão dos objetivos propostos. Utilizamos os desenhos produzidos pelas crianças, suas falas, seus gestos, entre outros.

O campo de pesquisa é uma sala de aula da rede particular de Belo Horizonte, com 19 crianças.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Lá Lá Lá não é música. Musica tem que ter falação

Demorou muito tempo até que se desse conta de que as crianças não são homens ou mulheres em dimensões reduzidas. As crianças criam para si, brincando, o pequeno mundo próprio.

Walter Benjamin


Através de falas, gestos, olhares, movimentos corporais, as crianças revelam fenómenos sociais que se encontram obscurecidos...